Milhões de pessoas lucram graças às suas vendas no Mercado Livre. Confira dicas para atingir as 10 primeiras vendas
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Como Criar Loja na Shopee do ZERO Passo a Passo COMPLETO
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Especialista explica como marketplaces podem alavancar os resultados no comércio online
CEO da OmniK explica vantagens que lojistas podem ter ampliando o portfólio de produtos e os ganhos com vendas de lojistas parceiros
Programa de Afiliados da Shopee Atinge a Marca de 2 Milhões de Membros Ativos
Para se tornar um dos milhares de participantes, basta se cadastrar na plataforma e aguardar a aprovação por e-mail
Tendências para o mercado de e-commerce em 2024
O comércio eletrônico evoluiu de um mero luxo ou alternativa para uma necessidade fundamental e um pilar da economia global
Economia TikTok e inteligência nas compras: as 5 tendências que vão pautar o e-commerce
Em palestra na NRF, Michelle Evans, da Euromonitor, destacou as mudanças no comportamento do consumidor digital
O número de pessoas com acesso à internet continua crescendo e quase 5,3 bilhões de pessoas no mundo estão conectadas à rede. Desse total, 93% são usuárias de redes sociais. Com 131,5 milhões de usuários conectados, o Brasil é o 3º país que mais usa redes sociais no mundo, segundo um mapeamento recente da Comscore.
E esses números refletem uma oportunidade para as empresas. As estimativas são de que as vendas de produtos e serviços pela internet atinjam 11 trilhões de dólares nos próximos anos. Em palestra na NRF 2024, Michelle Evans, líder global de Varejo e Insights do Consumidor Digital da Euromonitor International, trouxe as 5 principais tendências dos compradores digitais com as maiores implicações para varejistas e marcas.
“Definitivamente, alcançar uma base de fãs está se tornando cada vez mais importante para varejistas e marcas”, diz Michelle.
Comércio intuitivo
Os consumidores querem mais experiências e personalização. A coleta de dados por meio de tecnologias inteligentes pode levar a campanhas de marketing mais comprovadas e assertivas.
A Inteligência Artificial generativa trazer uma experiência mais personalizada ou sob medida no site ou aplicativo por meio de chatbot. Pesquisas indicam que 49% das empresas pretendem investir na Inteligência Artificial generativa nos próximos 5 anos. “A recomendações é a tentar criar experiência mais intuitiva. O que torna a IA generativa interessante é a capacidade de criar uma conversa mais natural”, diz Michelle.
Economia do TikTok
Impulsionado pelo consumidor digital, o TikTok teve um aumento de 20% de uso entre 2020 e 2023. Dois terços da geração Z usam o aplicativo. Os vídeos, que muitas vezes se tornam virais, guiam as decisões de compras.
Segundo Michelle, os varejistas precisam encontrar uma forma de lucrar com essa tendência, divulgando seus negócios por meio de conteúdo ou em parcerias com influenciadores, e se conectando com diferentes comunidades.
“O TikTok deixou de ser apenas uma plataforma e está tentando cada vez mais se tornar um varejista”, diz.
Inteligência nas compras
Mais acostumado a comprar online, o consumidor está também mais informado e exigente. Com a mentalidade mobile first, o celular se tornou uma ferramenta de pesquisa por melhores preços e oportunidades. Segundo a pesquisa da Euromonitor, 59% da geração Z e 53% dos millenials buscam informações em sites de busca antes de comprar. Entre os baby boomers, apenas 29% pesquisam online.
“Os consumidores estão mais preocupados com as incerteza econômicas e querem economizar. Essa é uma oportunidade para fazer parcerias com aplicativos de ofertas para tentar atingir o cliente preocupado com orçamento”, destaca Michelle.
Recommerce 2.0
Além da questão financeira, a maior preocupação com a sustentabilidade e questões ambientais acelerou a procura por artigos de segunda mão. Essa tendência é impulsionada pelas gerações Z e millennials, mais atentas a essas questões.
Para aproveitar essa tendência, Michelle recomenda que os varejistas invistam em comunicação em seus sites e redes sociais e criem facilidades de pagamento, por exemplo.
Retorno e devoluções
Parte da jornada de compra de compra do cliente, a política de devolução de produtos faz parte da experiência e impacta diretamente na fidelidade do cliente.
“A experiência da devolução faz parte de uma experiência holística e vai impulsionar a fidelidade. Se a política de devolução não for boa, o consumidor vai considerar isso na próxima compra”, diz a especialista.
Segundo pesquisa da Euromonitor, 63% das empresas querem investir nessa área. Como exemplo, Michelle citou o programa Best Returns, da Best Buy, que criou 10 lojas para vender itens devolvidos com melhores preços. “Se for muito complicado fazer a devolução, talvez o consumidor não devolva o produto e não compre novamente na sua loja”, diz.
O que é a NRF?
A NRF Retail’s Big Show é uma das feiras mais importantes de varejo e de consumo do mundo. É realizada há mais de 100 anos em Nova York, nos Estados Unidos, sempre no mês de janeiro.
Tradicionalmente, a NRF Retail’s Big Show leva aos Estados Unidos milhares de executivos todos os anos, e o Brasil é o segundo país, fora os próprios EUA, com mais participantes. A MERCADO&CONSUMO fez uma cobertura especial do evento e embarcou com a delegação da Gouvêa Experience.
Como parte da programação, os executivos contam com dois dias de study tour, reuniões exclusivas, jantares e acesso ao Retail Executive Summit (RES), evento organizado pela Gouvêa Experience, em Nova York, que contará com palestras exclusivas. A principal atração do RES 2024 será Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden e empreendedor de varejo nos segmentos de moda, cervejaria, táxi aéreo e cinematográfico.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Os planos do TikTok para competir com a Amazon e com a Shein — inclusive na América Latina
Rede social criada na China quer faturar 17,5 bilhões de dólares com e-commerce em 2024
O TikTok, controlado pela ByteDance, pretende multiplicar por dez o tamanho de seu negócio de comércio eletrônico (o e-commerce) nos Estados Unidos neste ano. A meta é faturar, com esse braço, até US$ 17,5 bilhões, segundo fontes com conhecimento do assunto, em uma maior ameaça à Amazon.com.
A meta de volume de mercadorias em 2024 para a versão americana da TikTok Shop – que combina entretenimento online com compras por impulso – foi discutida em reuniões internas nas últimas semanas e ainda pode mudar dependendo do andamento do negócio, disseram as pessoas, que pediram anonimato.
A ambiciosa meta do TikTok cria um conflito não apenas com a Amazon, mas também com as empresas chinesas Temu e Shein, que têm avançado entre consumidores americanos jovens. Ao contrário das duas redes de descontos rivais, o TikTok conta com seu alcance nas redes sociais e com o apelo dos vídeos virais para atrair compradores.
Foco em ampliar vendas nos Estados Unidos e na América Latina
No ano passado, o TikTok caminhava para acumular cerca de 20 bilhões de dólares em valor bruto global de mercadorias. O Sudeste Asiático respondia pela maior parte das vendas por meio da plataforma, apurou a Bloomberg News. Agora, a empresa busca ampliar as vendas nos Estados Unidos e na América Latina, onde planeja lançar a operação de comércio eletrônico nos próximos meses.
Em comunicado, porém, o TikTok disse que “os especulados números de vendas de mercadorias nos EUA representados pela Bloomberg são imprecisos”.
Como a ByteDance se tornou uma das líderes da internet
A ByteDance, dona do TikTok, fundada há mais de uma década por Zhang Yiming e Liang Rubo, tornou-se líder na internet com valor superior a US$ 200 bilhões graças à viralidade das plataformas de vídeos curtos TikTok e Douyin.
A TikTok Shop é um dos recursos de crescimento mais rápido para a empresa de capital fechado com sede em Pequim, que busca um novo motor de crescimento além da publicidade nas redes sociais. A receita da ByteDance aumentou cerca de 30% em 2023, para mais de US$ 110 bilhões, superando o crescimento projetado de rivais de redes sociais muito mais estabelecidas, como Meta Platforms e Tencent.
A TikTok Shop permite que usuários comprem itens enquanto deslizam por um feed perpétuo de vídeos curtos e transmissões ao vivo em seu principal aplicativo de rede social, esperando que consumidores escolham seu canal como uma alternativa à Amazon ou ao Shopee.
Esse formato – um esforço para combinar a facilidade de fazer compras na Amazon com a descoberta de produtos proporcionada por aplicativos como o Instagram da Meta – já ajudou Douyin a arrebatar uma parcela significativa dos gastos de consumidores chineses do Alibaba e da JD.com, particularmente depois que as regras de lockdown da pandemia aumentaram o tempo gasto online.
Exportar o modelo de negócio globalmente
A ByteDance pretende exportar seu modelo de comércio eletrônico globalmente. Nos Estados Unidos, o TikTok oferece frete grátis e subsídios para influenciadores que vendem aparelhos, roupas e maquiagem em vídeos e transmissões ao vivo. Em novembro, impulsionados pelas ofertas da Black Friday e da Cyber Monday, mais de 5 milhões de novos clientes nos EUA compraram algo no TikTok, disse a empresa, que possui cerca de 150 milhões de usuários no país.
A TikTok anunciou na quarta-feira, 3, que aumentará as taxas impostas aos comerciantes para 6% de cada venda a partir de abril e para 8% em julho na maioria das categorias de produtos, marcando o fim das promoções usadas para atrair vendedores. Essas comissões ainda são significativamente mais baixas do que as taxas dos vendedores da Amazon, que normalmente são de cerca de 15%, mas o aumento sinaliza que o TikTok caminha rapidamente para gerar receita com sua plataforma de comércio eletrônico.
Os americanos estão cada vez mais confortáveis em fazer compras em aplicativos de comércio eletrônico chineses, incluindo o popular site de moda Shein e o Temu, da PDD Holdings, cuja popularidade deu um salto desde a exibição de um anúncio no Super Bowl em fevereiro.
Não está claro quais metas de vendas a TikTok Shop estabeleceu globalmente ou para outros mercados. Na Indonésia, o TikTok assumiu o controle da unidade de comércio eletrônico Tokopedia, do GoTo Group, em um acordo de US$ 1,5 bilhão, que permitiu à empresa reiniciar seu serviço de varejo online após meses de escrutínio do governo local.
Fonte
Bloomberg
Agência de notícias